No RS são, aproximadamente, 3500 crianças e adolescentes institucionalizados em abrigos e casas lares. Boa parte deles já está apta à adoção, no entanto a grande maioria dos quase 32 mil pretendentes habilitados querem adotar crianças de até 3 anos, no máximo 6 anos de idade. Ocorre que 85% dos acolhidos têm idade superior, conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA).
A CORRIDA PELA ADOÇÃO é um projeto para o bem, com o intuito de chamar a atenção da sociedade gaúcha para o número de crianças e adolescentes que aguardam a oportunidade de ganhar uma família. Nessa segunda edição, tal qual à primeira, pretende-se divulgar a importância da adoção tardia, ou seja, das crianças e adolescentes com mais de 6 anos que sonham com uma Família.
A ideia é trazer à luz os temas da adoção, do apadrinhamento afetivo, do acolhimento familiar e institucional, dando visibilidade aos acolhidos, fazendo com que as autoridades e a comunidade rio-grandense se envolvam na colocação destas crianças e adolescentes em família, com a estruturação adequada dos espaços de proteção, inclusive profissionalização daqueles que não serão adotados e precisarão sair dos abrigos e casas lares aos 18 anos, completamente desassistidos.
O projeto em apreço proporciona às crianças e aos adolescentes a oportunidade de conhecerem as suas futuras famílias por intermédio do esporte, cumprindo uma das suas finalidades que é a inclusão social.
Por outro lado, a relevância social da adoção associada ao esporte oferece às empresas um impacto positivo na divulgação da sua marca.